Uma casa de todos

Uma casa de todos

5 de julho de 2015

Caricaturas no metro



Um amigo partilhou e eu adorei! Ainda não vi ao vivo ... mas gostava! 

São as caricaturas de António, cartoonista do Jornal Expresso, na estação de metro do aeroporto da Portela. São 48 painéis com 49 personagens no total (Gago Coutinho e Sacadura Cabral ocupam o mesmo painel). 

O autor chama-lhes os seus "lisboetas" ... que lá estão para saudar quem chega a Portugal!

Bifanas de Vendas Novas

A partir dos 4:37, diz este senhor que as bifanas de Vendas Novas "... são uma aldrabice... nunca houve lá bifanas ... é uma mania nova.."


Ora bem... sendo eu de Vendas Novas devo dizer que há cerca de 30 anos que se vendem as belas das bifanas. Claro que tudo começou de uma forma humilde e sem a febre de norte a sul a que assistimos hoje em dia. O estabelecimento onde as bifanas começaram a tornar-se "famosas" ainda existe, na Boavista (à entrada de Vendas Novas, quando se vem de Pegões). Aliás, o estabelecimento chama-se precisamente Café Boavista. 


A procura tornou-se cada vez maior. Vendas Novas é atravessada pela E.N.4 e muitos viajantes por aqui iam parando e levando o nome das bifanas por Portugal fora. A expansão foi inevitável e começaram a surgir na zona da Boavista vários estabelecimentos dedicados à venda das bifanas. Hoje em dia são muitos mas o crescimento obviamente foi gradual. 

 

Na sequência deste crescimento, as bifanas tornaram-se marca registada pelo Município de Vendas Novas, em 2011.

Para quem não conhece, Vendas Novas é uma cidade do distrito de Évora, que deve o seu nome a umas estalagens que aí foram construídas em tempos idos. As estalagens (ou "vendas", na altura) eram as "vendas novas", por já existirem outras estalagens no caminho da Posta (Correio).

Já agora, voltando ao assunto da gastronomia com que iniciei, saiba que nesta localidade pode terminar uma refeição com uma granada. A granada é o doce típico de Vendas Novas e também não é... uma mania nova...

2 de julho de 2015

Porto palafita da Carrasqueira - um caso de arquitetura popular





Em plena Reserva Natural do Estuário do Sado, junto à aldeia piscatória da Carrasqueira, o engenho deu lugar à arte, há muitas décadas atrás. Devido à dificuldade de acesso aos barcos durante a maré baixa, nas águas lamacentas do Sado, surgiu um cais original e quase caso único... Um porto palafita, em madeira, que se estende por centenas de metros, num labirinto de ramificações, entre barcos e cores garridas, ancoradouros e pequenas arrecadações.



Ali vi, não há muito tempo, duas crianças que pescavam à cana, numa tarde quente e tranquila, à sombra de uma cabana de apoio. O tablet tinha ficado em casa certamente...

Na aldeia da Carrasqueira, bem diferente de outrora, ainda se podem também observar os palheiros, casas típicas de madeira e caniço:


E para terminar... a Carrasqueira vista do espaço:




Vale a pena uma visita ao fim da tarde...







Este ou Oeste?


Muitas vezes, ao realizar exercícios de localização, deparo-me com a dificuldade dos mais novos em identificar os rumos da rosa dos ventos. Há um erro que surge com alguma frequência e acaba por afetar a identificação dos pontos colaterais e intermédios. Estou a referir-me à identificação dos pontos cardeais "Este" e "Oeste".


Sugiro dois truques simples ... o Este e o Oeste nunca mais se vão desorientar!

1º Decorar a seguinte expressão, no sentido dos ponteiros do relógio: "Não te esqueças de saber orientar-te!", tal como ilustra a imagem abaixo. Através das iniciais, não tem como confundir o Este e Oeste!


2º Outra hipótese é imaginar Portugal e as suas fronteiras com a Espanha e o Oceano Atlântico: 


Espanha fica a Este, o Oceano a Oeste. As iniciais das palavras coincidem ... Nada mais fácil! Caros alunos, não há como enganar!!

Espero ter dado uma ajuda. Se alguém souber outros truques... partilhe!

29 de junho de 2015

Nerja

Já ouviu falar em Nerja? Se passou a sua infância nos anos 80 ... provavelmente já conhece esta localidade do sul de Espanha, com pouco mais de 20 mil habitantes, na província de Málaga (Andaluzia):



Nesta localidade filmaram-se os episódios da série juvenil mais famosa da década de 80: o Verão Azul, que surgiu da inspiração de Antonio Mercero e passou para o ecrã, produzida pela TVE. Ainda se lembra do barco de Chanquete?


A série foi uma revolução para a época, abordando assuntos como os conflitos inter-geracionais pais/filhos, a sexualidade, o amor, a amizade, entre outros.


Era mesmo de ficar preso à televisão do primeiro ao último minuto! Mas para quem tem saudades, surgiu à venda, há algum tempo, uma edição da RTP repleta das aventuras de Tito, Piraña, Beatriz, Desi, Pancho, Javi e Quique. Vale a pena recordar!


28 de junho de 2015

Américo Ribeiro


Não nasci em Setúbal. Mas sinto-me já mais de metade setubalense. Foi a cidade que me acolheu, jovem adulta, com todo um futuro pela frente. Já passaram quase 20 anos desde essa época, por isso muitas memórias guardo desta bela cidade. Partilho um vídeo que não é de minha autoria, onde podem ser observadas algumas das famosas fotografias de Américo Ribeiro. Desde aí muito mudou, é um facto, e nem sempre da melhor forma. Mas ninguém mais tem um rio igual ao nosso ... Vale a pena comparar!

Pegada ecológica



William Rees e Mathis Wackernagel desenvolveram, nos anos 90, o conceito de Pegada Ecológica. O objetivo era tentar perceber a quantidade de recursos que utilizamos para suportar o nosso estilo de vida, e o impacto que temos sobre o planeta. Será que a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade que a Terra tem de renovar os seus recursos?

Muitos são aqueles que, de uma forma mais ou menos (in)consciente, vivem alheados dos impactos que os seus comportamentos têm na "casa de todos"...

Bastam apenas alguns minutos, em casa ou em sala de aula, para descobrir se, afinal, somos tão ecológicos como pensamos... Vale a pena calcular!

Exemplos de sites que permitem o cálculo da pegada ecológica:









Crescem como cogumelos...





Somos cada vez mais... Confira:




Sugestão: Apresentar nas aulas como motivação para o estudo do 
crescimento da população... e a inevitável relação com a quantidade de recursos disponíveis...

Fusos horários


Os fusos horários resultam da divisão do planeta em vinte e quatro faixas com 15º de longitude cada uma. A Terra é aproximadamente esférica (360º) e, se a dividirmos, ficamos com 180º para o hemisfério ocidental e outros 180º para o hemisfério oriental. A linha de referência é o semi-meridiano de Greenwich. À medida que nos deslocamos para oeste, temos de diminuir as horas e, à medida que nos deslocamos para este, aumentamos esse valor.

Segue-se um site interessante para conhecer os fusos horários. A pesquisa é bastante fácil e intuitiva. Também em App. Vale a pena experimentar!







Hotel Ruanda para estudar os obstáculos ao desenvolvimento

Já há vários anos que recorro a este filme no âmbito do estudo dos obstáculos ao desenvolvimento, no  9º ano, sempre com bastante sucesso. Permite uma abordagem interessante relativamente aos conflitos étnicos, às características de um regime onde a democracia não existe, ao papel da ONU e das ONG, ao conceito de "refugiado" e muito mais. Vale a pena ver!